Dizem que alguns mudam por amor, outros pela dor. Eu só vejo gente se movimentando para aprimorar a comunicação quando já está doendo demais e os prejuízos começam a não compensar a falta de movimentação. Mas, se você pensa que algumas pessoas não mudam por que não querem, isso pode ser um grande engano. Muita gente quer, e não consegue…talvez por que não esteja trilhando o caminho mais benéfico.

Então, como saber qual é o caminho que pode dar mais resultados?

Se você tem perdido o sono por causa da sua comunicação e já pensou em tomar uma atitude, mas não saiu do lugar, veja abaixo se algumas das sensações ou comportamentos que listei fazem parte do seu dia a dia:

A confusão é grande, eu sei. E, como seria possível vencer o dilema? Minha resposta é simples, mas o caminho nem tanto: autoconhecimento.

Em quase duas décadas como treinadora, eu tenho total confiança de que a trilha é a do autoconhecimento, porque eu mesma segui esse caminho. Para deixar de ser tímida e virar repórter de tv, aparecer na telinha, eu fiz um movimento forte de autotransformação para me aceitar, gostar mais de mim e, então, me comunicar melhor. O processo foi se intensificando conforme saí da adolescência e virei adulta e até hoje me mantenho no roteiro do autoconhecimento, porque quanto mais me conheço, mais me amo e mais me desenvolvo.

Eu já te contei que isso pode não ser tão simples, e sabe por quê? Decidir se conhecer pode doer um pouco; entrar em contato com seus medos, fantasmas e frustrações pode trazer lembranças negativas e uma sensação desagradável de insucesso, mas o que você mais aprende nesse roteiro é enxergar seu lado positivo.

E por que mesmo o ser humano tem uma tendência incrível de só perceber o que falta e não o que é abundante?

Pois é! O aprendizado é estimulante, porque a gente aprende a se reconhecer, se aceitar e se amar. A preocupação é tão grande de que o outro pode não gostar, que a gente mesmo às vezes se esquece que NÓS temos que gostar primeiro.

Outro dia, durante a primeira sessão de uma cliente (coachee), ela confessou que não gosta de nada do que faz, que não se aprova e não se satisfaz com nenhum resultado que tem.  Sendo assim, você já pode imaginar que ela também não gosta da forma como se comunica e se apresenta em público. Durante o processo de coaching de comunicação, as reflexões que ela será convidada a fazer vão abrir a possibilidade de uma verdadeira transformação.

As mudanças começam na forma de pensar, depois na maneira de sentir, de olhar, ouvir, de estar presente, de interagir e na intensidade com que se vive. E tudo isso vai se refletir na forma de se apresentar em público. Trata-se de um processo natural em que a originalidade da pessoa prevalece com alguns ajustes, mas somente o que precisar ser aprimorado para resultar em mais bem-estar.

Depois de aceitar que a mudança pode ser benéfica, o interessado em se comunicar melhor passa a enxergar as vantagens de passar por esse roteiro de autoconhecimento e, o que antes era dor e sofrimento, passa a ser motivo de satisfação.  Ao longo do meu processo de transformação pessoal, eu percebi que olhar no espelho era a alternativa mais corajosa e, ao mesmo tempo, desafiadora, que alguém pode ter, porque além do limite que nós mesmos nos impomos existem muito mais paisagens que podem nos trazer resultados ainda mais interessantes.

Se você ficou curioso para entender como isso pode acontecer com você, é só escrever um e-mail pra mim e eu te conto mais detalhes.