O profissional que é convidado a uma entrevista jornalística e responde as questões por telefone não deve considerar que a conversa tem que ser breve e reduzir a oferta de conteúdo. A conclusão é de 75% dos jornalistas ouvidos pela pesquisa ENTREVISTA POR TELEFONE, realizada pela empresa Treinamento de Mídia.

A única consultoria brasileira especializada em Media Training, treinamento que capacita profissionais para o relacionamento com a imprensa, registrou 200 questionários respondidos por jornalistas que atuam em redações de tv, jornal, revista, rádio e sites nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e Distrito Federal.

Independente do veículo em que trabalham, 90% dos jornalistas afirmaram que realizam entre 1 e 5 entrevistas por telefone diariamente. “Com o aumento do jornalismo online, a tendência é que os contatos sejam feitos cada vez mais por telefone, o que reduz custos com deslocamento e agiliza o processo de produção da notícia”, afirma a jornalista Aurea Regina de Sá, idealizadora da pesquisa e Media Trainer com experiência na preparação de porta-vozes em instituições públicas e privadas de todo o Brasil.

Com o crescente uso da ferramenta ‘telefone’, o tópico está presente nas orientações da especialista nos Media Trainings; inclusive algumas simulações práticas são feitas nesse formato para preparar o porta-voz para situações em que terá que transmitir informações a um jornalista que estará do outro lado da linha. “Num dos treinamentos, entrevistei um executivo que fez uma pausa enorme entre a minha pergunta e o início da resposta dele.

Só depois que o tempo correu, entendi que ele estava digitando um texto num e-mail e me deixou esperando. Quando você está ao telefone com alguém, o ideal é usar recursos que atraiam o interlocutor para substituir a falta do ‘olho no olho’ e não deixá-lo no vácuo”, recomenda Aurea.

Para aproveitar bem o momento da entrevista por telefone, fique atento: