Como uma bomba prestes a explodir, palavras mal ditas podem machucar pessoas, ferir sentimentos e encerrar relações. O que muita gente diz é: ‘quando eu percebi, já havia dito’, ‘nem percebi o que falei’ ou ‘fiquei nervoso e nem pensei pra falar’. E aí começa a lista de tarefas para tentar apagar o incêndio que, às vezes, nem pode mais ser apagado. O significado emocional que as palavras têm para um ou outro pode determinar a compreensão de uma simples palavrinha que parecia inofensiva. O termo que serviu para comparar, ofendeu. A expressão usada em tom de brincadeira era só pra descontrair e as palavras em tom de ironia, que não tinham a intenção de magoar, corroeram o amor e o respeito. Desculpar-se de novo pode não ser a melhor estratégia. Em vez de tentar remediar, por que não atuar com um tratamento eficaz e sólido e evitar novas crises?

O autoconhecimento é a base para construir o ser humano internamente. A partir da solidez dessa construção, a comunicação poderá fluir segura e confiante.

Antes de soltar o verbo, a energia da palavra faz morada dentro do ser. Portanto, para que elas não saiam agressivas e ofensivas, é preciso fazer ajustes no comportamento. A administração das emoções pode garantir a oferta de uma comunicação mais adequada, respeitosa e empática.

Confira 5 lições que você pode praticar para remodelar sua forma de se comunicar começando de dentro pra fora. A primeira parte do processo de desenvolvimento ainda pode apresentar falhas. Prepare-se para elas e  cresça em desempenho:

Mas, os cinco passos acima ainda são uma forma de remediar o fato consumado. É hora de realmente se transformar e isso leva mais tempo. O processo de desenvolvimento atinge agora a segunda fase, mais consistente, e que demanda mais atenção e interesse do comunicador. Consciente da máxima de que a responsabilidade da comunicação é do comunicador, é hora de mergulhar mais fundo para encontrar a verdadeira razão do comportamento e remodelá-lo de uma vez:

Como palavras mal ditas podem ser tornar malditas, é melhor certificar-se de que o desenvolvimento está a contento. Antes disso, talvez a melhor estratégia seja mesmo fechar a boca para evitar o estrago. Depois de baixados os ânimos, as palavras poderão se organizar e cumprir a missão de oferecer o melhor ao outro.